Baviera (Alemanha) - Foto iap

 

MORTE

     Segundo o Instrutor Espiritual Emmanuel, no prefácio do livro "Os Missionários da Luz", "a morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. Ao seu influxo, ninguém deve esperar soluções finais e definitivas, quando sabemos que cem anos de atividades no mundo representam uma fração relativamente curta de tempo para qualquer edificação na vida eterna". Depois, na mesma obra, o Espírito André Luiz faz sérias ponderações: "A morte da forma física não santifica o ser que a habitou! O corpo físico representa apenas o vaso em uso, durante algum tempo, e o vaso quebrado não significa redenção ou elevação do seu temporário possuidor".     

     Posteriormente, André Luiz, retorna o tema na obra "No Mundo Maior", dizendo: "Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria mais leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo". Emmanuel, com muita inspiração, quando ditou ao médium Chico Xavier o livro "Renúncia", esclareceu uma vez mais: "A morte não existe como a entendemos. O que se verifica, apenas, é uma transmutação da vida. Os teólogos suprimiram a chave simples das nossas crenças. Quando o corpo é reclamado pelo sepulcro, o Espírito volta à pátria de origem, e, como a natureza não dá saltos, as almas que alimentam aspirações puramente terrestres continuam no ambiente do mundo, embora sem o revestimento do corpo carnal. Desde a mais remota antiguidade, os homens se comunicaram com os seus semelhantes desencarnados. Enéas fez consultas a Anquises, por meio dos estranhos poderes da feiticeira de Cumas; Plutarco afirmava que os seres de outro mundo se manifestavam nos Mistérios; Sócrates tinha o seu gênio familiar; Apolônio de Tiana sentia-se auxiliado por entidades invisíveis; os imperadores romanos buscavam os pareceres dos habitantes de Além-Túmulo, com a cooperação dos oráculos; Vespasiano procurou a palavra dos numes tutelares no Oráculo de geryon; Tito fez o mesmo na ilha de Chipre; Trajano imitava-os, sondando as revelações do oráculo de Heliópolis, na Síria; os cronistas do tempo antigo declaram que Augusto, depois de iniciado no culto de Elêusis, tinha contato com os fantasmas; nas páginas sagradas da Bíblia vemos Saul procurando o falecido Samuel por intermédio da pitonisa de Endor, e contemplamos os discípulos de Jesus bafejados pelo Espírito Santo, no glorioso dia do Pentecostes".

     Não há morte para o Espírito, só para o corpo de carne que perde a vitalidade. O Espírito se vê livre dos obstáculos carnais e adentra o mundo que lhe é próprio, compatível com o tipo de mentalidade que abriga em si mesmo, se é criminoso por certo encontrar-se-á no meio de criminosos, se é santo, ver-se-á no meio dos santos, nos ambientes espirituais adequados, não para castigar ou santificar eternamente, mas como condição natural às próprias exigências de cada um. A atividade do fluido vital determina a animação, a vida. A cessação dessa atividade causa a morte do corpo. (L. Palhano Jr. - Obra: Dicionário de Filosofia Espírita)

                                                                       PRÓXIMA                                                                                                                                                                                                                       INÍCIO                                                                    

AS  ALMAS  PASSAM  DE  UMA  ESFERA  PARA  OUTRA,  TORNAM-SE  CADA  VEZ  MAIS  LUZ,  APROXIMAM-SE  CADA  VEZ  MAIS  E  MAIS  DE  DEUS.