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MATRIMÔNIO COM A BOA NOVA

(Espírito Victor Hugo - Médium: Divaldo Pereira Franco - Obra: Párias em Redenção).

     Habitualmente acredita-se que o matrimônio, na Terra, é meramente circunstancial, resultado de fatores coincidentes, que redundam no conúbio a dois. A verdade, porém, com raríssimas exceções, é que todo compromisso conjugal procede de concertos realizados antes do berço - provação abençoada -, em que ambos os nubentes se comprometem auxílio recíproco e respeito contínuo, para o êxito do ministério, através do qual se ajustam arestas e retificam dificuldades, facultando, simultaneamente, a imersão no corpo de muitos espíritos vinculados pela retaguarda, na condição de credores ou cobradores dos que ora lhes emprestarão a roupagem fisiológica. Nesse sentido, convém considerar-se o impositivo inadiável da paciência nas horas das incompreensões, bem como do indispensável equilíbrio antes das atitudes desastrosas, que culminam em lamentáveis separações, normalmente de consequências imprevisíveis, seja para o hoje, seja para o porvir... Quando o casal se encontra enriquecido pela dadivosa bênção dos filhos, é óbvio que todo sacrifício que se imponham os membros da organização conjugal é sempre valioso benefício da prole e de si mesmos, desde que a responsabilidade esponsalícia aumenta consideravelmente quando coroada pelos herdeiros, a se enflorescerem como continuadores do clã. Face, portanto, aos incontáveis dissabores que não poucas vezes explodem no lar, merece seja colocada a claridade da Boa Nova na intimidade doméstica, para que as sombras prenunciadoras de aflições sem-nome não facultem o túmulo do desespero ou a praça da anarquia destruidora. A renúncia aos próprios interesses, tendo em vista o interesse maior da prole, o sacrifício contínuo, para construir no lar a paz e a segurança de todos, são mínimos deveres que não podem ser relegados a plano secundário, sob pena de muitas dores para os descuidados de tão importante capítulo.

  PRÓXIMO                                                                     INÍCIO

NA VIDA HÁ OS QUE VIVEM NO BEM E OS QUE VIVEM PARA O BEM