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JULGAMENTO

     A liberdade do homem é toda individual; nasceu livre, mas essa liberdade por vezes é a sua desgraça. Liberdade moral, liberdade física, tudo ele reuniu, mas muitas vezes lhe falta o discernimento, aquilo a que chamais bom senso. Se um homem tiver muito espírito e lhe faltar esta última qualidade, é como se nada tivesse, pois o que fará o seu espírito, se não pode governá-lo, se não tem a necessária inteligência para se conduzir, se julga marchar em boa via, quando está no lodaçal, se sempre se julga com a razão, quando muitas vezes está errado? O discernimento pode tomar o lugar do espírito, mas este, jamais substituirá o discernimento. É uma qualidade necessária; e, quando não a temos, todos os esforços devem ser feitos para adquiri-la. (Espírito familiar - Revista Espírita de 1860).

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